
Estava em dívida com esse tema, haja vista que em abril deste ano estivemos na cidade de Bom Jesus/RS no Seminário Nacional e Encontro do Cone Sul sobre Tropeirismo, para facilitar: Senatro.
O evento completou nesta edição 20 anos de existência, idealizado por Lucila Sgarbi e outros apaixonados pelo tema, não só apaixonados e sim realizadores, aqueles que conseguem sair do campo dos projetos e colocam em prática seus intentos.
, artefatos arqueológicos tem também o patrimônio ‘imaterial’. Onde se busca preservar o modo de fazer, o jeito de falar, as características que distinguem as regiões. Ano passado foi lançado “Saberes e Fazeres – cores e sabores da Coxilha Rica” das pesquisadoras Eliana Zimmermann, Elisabete Tamanini, Elusa C. O. Machado, Iáscara Varela, Zilma Peixer. O livro trás aspectos do patrimônio imaterial do caminho das tropas, buscando o conhecimento e a valorização das identidades locais e fornecendo subsídios para a construção de alternativas de desenvolvimento territorial sustentável.Outros aspectos levantados nos seminário foram o tropeiro e o meio ambiente, arquitetura sorocabana, participação feminina, uso dos muares ainda nos dias de hoje, a mão de obra negra durante esse ciclo, o tropeiro castelhano (reseros) – nos países do prata e eles trabalhando nos campos brasileiros. Destaco aqui a participação da museológa Zulema Cañas do distrito de Mataderos – Buenos Aires/AR. Abriu-se ainda espaço para apontar temas que não foram muito explorados tais como caminhos do litoral, diferenças culturais entre esses tropeiros, modos de aproximar o assunto das comunidades escolares, etc.
Carlos Solera também aproveitou o evento para lançar seu mais recente livro “O Alvorecer do Purunã – diários de um imortal em viagens pela história” interessado em saber mais sobre essas aventuras entrar em contato direto com o
autor carlos_solera@hotmail.com.
Obrigada mais uma vez pela hospitalidade e desejo de pleno sucesso e longa duração ao seminário.

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